O autoconhecimento é um pilar fundamental para uma liderança eficaz. Conhecer e entender a si mesmo é essencial para guiar os outros e vai além de uma simples introspecção, sendo uma habilidade fundamental que rege a capacidade de inspirar pessoas. Gestores que compreendem suas próprias forças e fraquezas, bem como seus valores e suas motivações, possibilitam uma condução mais autentica da sua equipe e também afetam positivamente o ambiente de trabalho ao seu redor.
A compreensão profunda de si mesmo pode moldar e influenciar a gestão de equipes de maneira significativa, construindo uma condução mais verdadeira.
Por exemplo, um líder consciente de suas habilidades interpessoais pode utilizá-las para promover uma comunicação mais clara e empática com sua equipe, enquanto aquele que reconhece esta habilidade como uma de suas limitações pode desenvolver estratégias para minimizar seus impactos negativos.
Dentre vários aspectos, o autoconhecimento pode oportunizar aos líderes:
- A aquisição da consciência de seus pontos fortes, potencializando o que tem de melhor para manter-se ativo e motivado nas suas atividades. Absorver este entendimento ajuda na escolha de papéis e responsabilidades que usem seu talento natural, sem forçar um estilo que não é dele;
- O conhecimento e a gestão de suas fraquezas, para que possa alavancar novas habilidades. Ter abertura para desenvolver novos talentos traz melhores condições de entrega;
- Administrar suas emoções, fazendo a melhor gestão do estresse e da pressão gerada por situações difíceis. Quando um líder entende suas próprias reações, seus sentimentos e gatilhos emocionais, pode adotar práticas de gestão emocional para manter a calma e tomar decisões ponderadas, mesmo em situações de conflito;
- E ajudar a estabelecer uma comunicação mais clara e eficaz com os membros de sua equipe. Ao se comunicar e praticar a empatia o gestor estará compreendendo melhor as necessidades e emoções do seu time.
A jornada para entender a si mesmo é um processo contínuo e enriquecedor. Os meios que o gestor pode utilizar vão desde a auto análise com ferramentas para levantamento de seu perfil, a participação em programas de desenvolvimento de lideranças, a participação em processo de mentoria ou coaching, sendo que frente a necessidades mais específicas pode optar por processos terapêuticos.
Portanto, líderes mais conscientes se tornam mais acessíveis e genuínos, reconhecendo sua vulnerabilidade como modelo de integração de equipe. Fato este que promove a confiança e a abertura, facilitando um diálogo mais produtivo entre a liderança e a equipe. Uma equipe que vê seu líder como autêntico e consciente tende a se sentir mais engajada e motivada, sabendo que suas preocupações e ideias são valorizadas.
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Por: Arlete Zagonel Galperin
Mestre em Organizações e Desenvolvimento (FAE); Pós-graduada em RH (PUC); Graduada em Psicologia (UTPR); Ex-diretora da ABRH-PR; Diretora/Consultora de RH da ZHZ Consultores em processos de assessment, Programas de desenvolvimento de lideres e equipes e orientação de mercado.